DICAS CARTOLA

domingo, 29 de maio de 2011

APRENDA COMO FUNCIONA A VALORIZAÇÃO.

         
                  Valorização entenda mais.




Acumular patrimônio é o principal objetivo dos cartoleiros nesse início de temporada, garantindo um bom saldo para o ano inteiro. Nesta etapa, entretanto, muitos estão se equivocando em relação ao sistema de variação de preço, que é diferente nas rodadas de largada.

O critério da valorização, como sabemos, foi alterado no ano passado, e pegou muitos cartoleiros de surpresa na segunda rodada, com situações opostas à formula dos anos anteriores. Para este ano ele permaneceu inalterado, como consta no blog oficial.

No ano passado, vimos o zagueiro Emerson do Avaí fazer dois gols e mais de 25 pontos, obtendo valorização superior a 20 cartoletas; na segunda rodada, o defensor fez apenas 0.8 pontos e mesmo assim valorizou. Com o exemplo de Emerson, podemos concluir que o preço acompanha a média, e desse modo, nas primeiras rodadas, para cada média há um preço, que varia até que chegue ao ideal e se estabilize. Essa estabilização, contudo, demora algumas rodadas.

Com esse novo quadro que ficou evidente com Emerson, no ano passado alguns cartolas desenvolveram programas na tentativa de apontar se um jogador valorizará ou não. Estes programas não devem ser seguidos. Como sabemos, o algoritmo usado pela equipe do Cartola é complexo e apresenta muitas variáveis, o que torna impossível prever com precisão a variação de algum atleta. Isso ficou claro logo na terceira rodada, quando todos os programas e tentativas de descoberta da fórmula fracassaram.

Se um jogador foi muito mal na primeira rodada, teremos que analisar primeiramente o seu preço. Se mesmo com uma pontuação (e consequentemente também uma média) horrível, o jogador continuou caro, ele é uma má opção. É o caso de Marquinhos Paraná, que tem sido apontado equivocadamente como boa opção para render patrimônio, quando na verdade ele é uma das piores.






Da mesma forma, se um jogador foi muito bem na primeira rodada, teremos que analisar seu preço. Se mesmo com uma pontuação (e consequentemente também uma média) excelente, o jogador continuou barato, ele é uma boa opção. Um exemplo é Xandão, que mesmo com uma valorização altíssima continuou consideravelmente barato para seu preço, e tende a valorizar novamente.

Existe uma regra simples que pode resumir bem todo esse sistema, para essas primeiras rodadas, é a seguinte: quanto mais próxima a média estiver do preço, melhor.

Mas por que essa regra só vale para as primeiras rodadas? A resposta é simples. Porque as alterações de média neste início são bruscas: se um jogador faz 20 pontos na primeira rodada e, na seguinte, zera, sua média cai para apenas 10. Quanto mais rodadas tiverem sido disputadas, mais sutis serão as variações na sua média: se um jogador que disputou 10 jogos faz uma pontuação superior a sua média, esta irá variar com pouca intensidade, diferentemente do que acontece nas primeiras rodadas.

Outro ponto é que na realidade não se leva em conta o preço atual do jogador, e sim a sua média de preços ao longo do campeonato, como revelado por Newton Fleury, da equipe do Cartola, nessa semana. Assim podemos concluir que, para esta rodada, quanto maior tiver sido a primeira valorização, maior a segunda será.

Lembre-se que o critério de valorização obedece a vários fatores que nós nem mesmo conhecemos, o que torna impossível calcular a intensidade da valorização de algum jogador. É viável apenas apontar sua tendência, e como enxergá-la é o objetivo desse post.

Mas nunca se esqueça: o Cartola é um jogo de futebol, e não de xadrez. Não deixe de escalar os jogadores que você acha que pontuarão bem. Uma pontuação fora do normal não vai deixar de elevar a média, assim como os jogadores com tendência a valorização não podem negativar demais. 

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